14.2.16

O sabor das folgas

pus o despertador para as quatro e meia da manhã só pelo prazer de acordar, desligar o despertador e continuar a dormir, que foi o que me apeteceu fazer durante toda esta semana que parecia nunca mais chegar ao fim.

Nunca gostei tanto duma segunda feira como agora

amanhã é dia de folga, oh yeah.

11.2.16

A felicidade tem muitas formas

roubar horas ao sono para ficar ao telefone noite dentro, não estar vento na rua provavelmente pela primeira vez desde que aqui cheguei, chegar a casa e pôr uma lasanha no forno, não ter absolutamente nada para fazer, o silêncio da casa, voltar a ver criminal minds, ser dia de grey's.

10.2.16

O silêncio

estou sozinha nesta casa desde as quatro da manhã de hoje. e vou continuar a estar sozinha durante os próximos três ou quatro dias. é uma sensação estranhamente agradável esta de ter tantas paredes, tanto silêncio, só para mim.

Tentar voltar à boa vida

da última vez que fui a portugal trouxe comigo dois livros. tinha dito a mim mesma que ia começar a aproveitar as folgas para fazer coisas tipo ler. entretanto comecei a aproveitar as folgas para fazer coisas tipo ver filmes.

Aquela dor

que é definir o alarme para as três da manhã. para as t-r-ê-s da manhã. dizem que eventualmente nos acabamos por habituar mas eu acho que é tudo mentira.

Podes vir, estou pronta

amanhã é dia de grey's! saia daí um aléluia!

9.2.16

Manganet em aventuras na cozinha

não só queimei o jantar como acho que queimei o tacho.

8.2.16

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« Sei que é inevitável e bom que os filhos deixem de ser crianças e abandonem a proteção do ninho. Eu mesmo sempre os empurrei para fora.Sei que é inevitável que eles voem em todas as direções como andorinhas adoidadas.
Sei que é inevitável que eles construam seus próprios ninhos e eu fique como o ninho abandonado no alto da palmeira…
Mas, o que eu queria, mesmo, era poder fazê-los de novo dormir no meu colo…
Existem muitos jeitos de voar. Até mesmo o vôo dos filhos ocorre por etapas. O desmame, os primeiros passos, o primeiro dia na escola, a primeira dormida fora de casa, a primeira viagem…
Desde o nascimento de nossos filhos temos a oportunidade de aprender sobre esse estranho movimento de ir e vir, segurar e soltar, acolher e libertar. Nem sempre percebemos que esses momentos tão singelos são pequenos ensinamentos sobre o exercício da liberdade.
Mas chega um momento em que a realidade bate à porta e escancara novas verdades difíceis de encarar. É o grito da independência, a força da vida em movimento, o poder do tempo que tudo transforma.
É quando nos damos conta de que nossos filhos cresceram e apesar de insistirmos em ocupar o lugar de destaque, eles sentem urgência de conquistar o mundo longe de nós.
É chegado então o tempo de recolher nossas asas. Aprender a abraçar à distância, comemorar vitórias das quais não participamos diretamente, apoiar decisões que caminham para longe. Isso é amor.
Muitas vezes, confundimos amor com dependência. Sentimos erroneamente que se nossos filhos voarem livres não nos amarão mais. Criamos situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis. Fazemos questão de apontar alguma situação que demande um conselho ou uma orientação nossa, porque no fundo o que precisamos é sentir que ainda somos amados.
Muitas vezes confundimos amor com segurança. Por excesso de zelo ou proteção cortamos as asas de nossos filhos. Impedimos que eles busquem respostas próprias e vivam seus sonhos em vez dos nossos. Temos tanta certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto seguro vira uma âncora que impede-os de navegar nas ondas de seu próprio destino.
Muitas vezes confundimos amor com apego. Ansiamos por congelar o tempo que tudo transforma. Ficamos grudados no medo de perder, evitando assim o fluxo natural da vida. Respiramos menos, pois não cabem em nosso corpo os ventos da mudança.
Aprendo que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou dependência, embora tantas vezes eu me confunda. Não adianta querer que seja diferente: o amor é alado.
Aprendo que a vida é feita de constantes mortes cotidianas, lambuzadas de sabor doce e amargo. Cada fim venta um começo. Cada ponto final abre espaço para uma nova frase.
Aprendo que tudo passa menos o movimento. É nele que podemos pousar nosso descanso e nossa fé, porque ele é eterno.
Aprendo que existe uma criança em mim que ao ver meus filhos crescidos, se assustam por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível.
Aprendo que é preciso ter coragem para voar e deixar voar. »
E não há estrada mais bela do que essa.

Aquela paz interior

quando passas quarenta minutos a limpar a cozinha e no fim olhas à tua volta e ela até brilha.

O mundo pelos olhos da Manganet #5 (altos voos)


deste inverno, o mais frio de todos.

7.2.16

Uma vez li por aí « É aos poucos que a vida vai dando certo »


Não sei se é desta coisa de ser emigrante mas...

gosto mais desta música do que aquilo que seria de esperar.

Catch up

na última semana vi oito filmes.

6.2.16

Triste

quase todos os dias chego ao fim do dia com coisas para escrever mas sem energia suficiente para juntar mais de duas palavras.

1.2.16

A tentar criar hábitos saudáveis

ir para a cama mais cedo, manter os horários, acordar naturalmente cedo, aproveitar o dia.