Heart on the clouds
6.5.18
15.3.18
11.3.18
And so this is christmas versão and so this is sunday
a última vez que me lembro dos dias da semana terem feito sentido, era quarta feira.
4.3.18
20:37h
sabem aqueles dias em que começam muito bem e rapidamente regridem para pior dia da história? acabei de descobrir que, às vezes, existe alguma coisa em nós, tipo sirenes e coisas, a dizer que é o pior dia da história e que devíamos estar de rastos, mas no fundo nem estamos. achamos que é o pior dia da história porque a experiência nos diz que é. mas nem é. às vezes o pior dia da história não é assim tão mau. às vezes o pior dia da história é bem suportável. mas falamos daqui a uns dias, quando eu cair em mim e deixar de achar que a vida é cor de rosa.
Das melhores piadas que ouvi nos últimos tempos:
o que é que tem duas pernas e sangra muito?
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meio cão.
3.3.18
16.2.18
15.2.18
Nem sempre és tu que mudas as voltas à vida, às vezes a vida muda-te as voltas a ti
em março vou mudar de legislação. decidiram eles, que eu não decidi nada. olha, que seja para melhor.
Disse-lhe logo no primeiro dia que eu era simples mas não era fácil
e às vezes também sou uma miuda parva. quanto tempo acham que aguenta antes de fugir a correr para as montanhas?
29.1.18
22.1.18
Más decisões todos as tomamos
não só fica nervosa e tenta sempre evitar comida nessas situações como depois ainda vai e oferece-se para cozinhar.
21.1.18
Lá fora está frio e está a chover
tenho aqui coisas para ir pôr nos correios, mas estas condições metereológicas em nada ajudam ao meu estado de preguiça permanente. um dia eu hei de as pôr no correio. prometo. só não prometo que seja num futuro próximo.
19.1.18
Quem nunca morreu de amor?
« se amar é muito difícil, amar outra vez desnuda, exige, revolve e dói bem mais. mas só isso nos leva a descobrir que talvez não haja amor como o segundo. »
Quem nunca morreu de amor?
« pode um amor morrer sem que, por ele, se morra de amor? pode. sempre que a saudade nos aviva a dor daquilo que perdemos sem nunca o termos tido. »
Quem nunca morreu de amor?
« não é possível amar alguém que só pareça lindo. é preciso que nos despenteie o coração. »
Quem nunca morreu de amor?
« o amor, para ser amor, precisa de gestos. necessita de surpresas. mas precisa, sobretudo, de palavras, »
Ao terceiro acordei a chorar
esta noite, por cada vez que acordei e voltei a adormecer a seguir, tive um pesadelo.
17.1.18
12.1.18
10.1.18
Strong independent woman
só que ninguém é assim tão strong ou assim tãoindependent para aguentar uma semana disto.
8.1.18
Fui ali à Califórnia e voltei
pelo caminho comprei um livro de poesia que li duma ponta à outra duma só vez.
7.1.18
A verdade que ninguém diz
há pessoas que nos marcam não pela pessoa que são, mas pela altura específica em que entraram na nossa vida. mesmo que dela tenham saído só cinco minutos depois.
5.1.18
Fuso horário
estava aqui toda tranquila com o facto de ter os fusos horários todos trocados porque pensava para mim mesma assim comá'sim também vou para a Califórnia amanhã por isso está ok, escuso de ter jetlag lá e depois verifiquei o meu horário para descobrir que na verdade vou ter de acordar por volta das nove da manhã.
Que alguém me toque agora à campainha
com um bolo de iogurte acabado de fazer. um daqueles que só as famílias portuguesas sabem tão bem como é.
3.1.18
1.1.18
O melhor resumo de 2017
o ano em que deixei de ter um namorado em janeiro para descobrir, ao longo dos onze meses seguintes, que a minha vida ainda tinha tanto para dar.
29.12.17
15.12.17
Depois de tanta espera vou tornar-me na rainha da espera
vou atingir o nível master nesta coisa de esperar. vão ver.
14.12.17
Já vos contei?
tenho um email novo todo bonito:
emaildamanganet@gmail.com
escrevam-me cartas para lá.
4.12.17
Daquela coisa do antes eu costumava cantar no duche, agora penso sobre a vida
hoje estava a tomar duche quando me apercebi que uma das melhores decisões que já tomei foi não me ter inscrito no mestrado. dar o salto para fora quando o chão ali já não me chamava. a vida faz-me muito mais sentido assim.
Fica a nota
aquelas pessoas que acham que não existem perguntas parvas claramente ainda não tiveram de trabalhar com colegas irritantes.
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Dos outros
3.12.17
Riscar da bucket list*
* que não tenho, mas podia.
conduzir nos estados unidos. um carro automático. suv. senti-me um adulto a sério. daqueles que está a fazer coisas importantes com a sua vida.
Pessoas que sabem como conquistar o meu coração
no primeiro dia fomos comer gelado. estava um frio de rachar e ambos concordámos que era uma altura tão boa como outra qualquer. hoje fomos comer waffles como pequeno almoço slash almoço à uma da tarde. se isto não der em nada, pelo menos deixa-me o estômago contente.
22.11.17
One year ago today
mudei-me da ilha mais fria para a ilha menos fria. e nos doze meses que se seguiram a minha vida deu uma volta de 360 graus. se me contassem, eu não acreditava.
here's to life changing decisions.
17.11.17
Manganet, porque raio estás a fazer publicações às seis da manhã?
não estou. são dez da noite na califórnia.
Let it rain, let it pour. Let the tears come down like a waterfall.
I'd rather live with the pain than die feeling nothing at all.
Sabes que tens alguém no rostering que gosta de ti quando
te dão folga no natal por dois anos consecutivos e o voo para a passagem de ano que tinhas pedido.
O amor é
hoteis que deixam a pessoa das entregas de comida levar-te a comida ao quarto em vez de te obrigarem a ir à receção buscar.
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Hotel life
15.11.17
Determination is the new sexy
pessoas que respondem às tuas mensagens de uma só linha com seis mensagens de seguida e várias perguntas pelo meio.
14.11.17
Do you believe in life after love?
pior do que o amor, só mesmo uma crush daquelas que se fica pelo que poderia ter sido. o amor acaba e nós vamos à nossa vida, um bocadinho mais partidos ou mais amassados da luta, já depende de cada pessoa. mas uma crush que nunca chegou a ser nada... essa não te dá luta e o que não amassa o corpo, sempre amassou o cérebro.
Sabem aquela sensação da treta
quando depois duma conversa ter terminado é que te lembras de tudo o que poderias [deverias] ter dito? um valente cocó.
13.11.17
A parte má de não ter ido trabalhar
é que a joana tinha deixado uma surpresa para mim na crewroom e eu não a pude ir buscar.
Quem te manda?
ao longo dos últimos dois meses que andava a dizer a mim mesma se ao menos soubesse o motivo, as coisas podiam ficar mais fáceis. oh senhores, era tudo mentira e da grossa, que agora que sei os motivos ficou tudo só mais parvo, não mais fácil.
12.11.17
11.11.17
Manganet vs. o jetlag
cheguei a casa à uma da tarde e estou desde essa altura a querer ir dormir. passei o dia a editar vídeos para não adormecer. nailed it.
Emigrante bimba vezes infinitos
um erro ortográfico em cada publicação. pá, não tem perdão. camões está a dar voltas no caixão à minha pala. qualquer dia sou obrigada a devolver o passaporte português. que vergonha, que vergonha...
10.11.17
Cenas que os passageiros me dizem e que fazem o meu dia
thank you so much for your help. you're very kind and very very good at your job. i wish that more people with jobs that demand customer care would have your level of patience and willingness to listen, help and provide solutions.
9.11.17
Se há coisa que me faz muita confusão
são pessoas que, tendo menos de 30 anos, não sabem falar inglês.
é do género: atualmente, ninguém tem desculpa para chegar a essa idade sem perceber o básico dos básicos do inglês. a menos claro que vivam de baixo duma pedra, nesse caso retiro o que disse.
Manganet aos 23 anos
acredito que, até prova em contrário, todas as pessoas são boas pessoas. por vezes, até mesmo com provas em contrário. acho que ainda está para vir um problema que o gelado não ajude a resolver. tenho muita muita dificuldade em tomar decisões e, depois de feito, fico sempre a questionar-me se foi a decisão certa. não gosto de montanhas russas e tenho medo de gatos. os gatos, porém, tendem a gostar de mim - segundo os seus donos. tenho mais livros na minha estante de livros para ler do que aqueles que consigo ler. não sei gostar de nada ao de leve. quando gosto, torna-se imediatamente a minha coisa preferida até lhe perder o interesse por completo. nunca mais me voltei a esbarralhar no chão desde que deixei de ter aulas de educação física - muitas vezes ainda me questiono como consegui sobreviver a doze anos daquilo. continuo a ter mais perguntas do que respostas mas a vida faz-me sentido. acordo [quase] todos os dias com a certeza de que estou onde queria estar, pelo menos por agora. não sou boa a fazer grandes planos para o futuro. aceitei que - por mais cliché que seja - só tem um coração partido quem se deixou amar e fiz as pazes comigo mesma, mesmo nas noites em que choro até adormecer. aprendi a estar sozinha sem me sentir solitária, embora nem sempre me apeteça estar sozinha. tenho a minha própria casa e sabe-me bem estar aqui. a única coisa que me falta é um microondas e talvez um dia trate disso. pela primeira vez em muito tempo, não estou farta do que faço. tenho um trabalho que me faz feliz e, embora seja um trabalho e muitas vezes preferisse ficar em casa de papo para o ar, não me imagino a fazer mais nada neste momento. no início no ano cortei o cabelo bem curto. apeteceu-me. queria ver como me ficava. gostei. há uma certa liberdade que só um cabelo curto nos dá. também já não tenho franja, mas isso já não é de agora. comecei a publicar vídeos regularmente no youtube e há qualquer coisa de fantástico em poder falar sobre os assuntos que me interessam sem me preocupar se estou a aborrecer a pessoa à minha frente ou não. por falar nisso, aos vinte e três anos continuo a falar de mais. dizem-me que conto as coisas carregadas de pormenores e que a maioria das pessoas não consegue fazer isso. eu acho que é só uma forma simpática de me dizerem que conseguiria transmitir a ideia essencial da história sem tanto blá blá blá, mas isso é uma arte que ainda não dominei. a minha mãe continua a insistir que eu devia escrever um livro. as pessoas dizem-me várias vezes que eu dava uma boa psicóloga. não lhes digo nada, mas sorrio sempre perante essa ironia. tal e qual como uma criança de cinco anos, um dos meus pratos preferidos continua a ser douradinhos. e nada faz frente a uma [ou duas] fatias de pudim. os dias não são todos bons e as coisas nem sempre correm como eu achei que iriam correr. há muitas coisas que acho que ficam à quem do seu potencial. sinto sempre tudo demasiado intensamente e isso muitas vezes [quase sempre] deixa-me de rastos. mas há muitos anos atrás alguém me disse é aos poucos que a vida vai dando certo e eu lembro-me dessa frase muitas vezes. aos vinte e três anos aprendi que o auto-amor é necessário e que também o é libertarmo-nos do que nos puxa para trás, que às vezes é preciso dar dois passos atrás para a seguir darmos uns quantos em frente. existem muitas razões para sorrir mas, ainda assim, também não faz mal sentirmo-nos tristes. a tristeza é inevitável e a dor faz parte do crescimento. não tenho jeito para tomar decisões e durante muito tempo questionei várias vezes as grandes decisões que tomei nos últimos dois/três anos da minha vida, mas quando olho para trás não consigo deixar de sentir um certo orgulho em mim mesma por ter sido capaz de não só as tomar, mas também de seguir em frente com elas, mesmo quando parecia que já não estava a ir a lado nenhum.
aos vinte e três anos, não tenho tudo o que sempre quis, mas estou psicologicamente num sítio feliz e sei que estou a caminhar na direção certa. aprendi que a única coisa que cai do céu é a chuva e que os sonhos só se tornam realidade quando fazemos alguma coisa por eles e eu não estou pronta para desistir dos meus.
8.11.17
Qualidade de vida
chegou-me hoje uma encomenda da amazon na qual vinha, entre outras coisas, o meu próximo bullet journal e um rato para o computador. agora sim.
23 coisas que aprendi antes dos 23
1. é preciso saber ir, não só saber deixar ir.
2. as lágrimas secam, mesmo quando demora meses.
3. se puderes conquistar só uma coisa, conquista a tua própria liberdade.
4. a distância aperta os laços.
5. não leva assim tanto tempo a chegar ao outro lado do mundo.
6. o jetlag consegue ser tramado.
7. a parte mais assustadora duma aranha - qualquer aranha - é quando a aranha desaparece.
8. as pessoas têm muita dificuldade em aceitar coisas se não lhes for fornecida uma explicação.
9. nem toda a gente quer o teu bem e nem toda a gente está aqui para te ajudar.
10. existem vários tipos de saudades diferentes.
11. se as janelas estiverem abertas, a porta de casa vai fechar-se sozinha.
12. o dinheiro não compra felicidade, mas paga-te umas férias bem jeitosas.
13. a única forma de fazer um bom trabalho é gostar do que se faz.
14. já dizia o john green: pain demands to be felt.
15. é preciso saber construir barreiras mentais para manter as pessoas feias de espírito longe da tua cabeça.
16. num ano, muita coisa muda.
17. à medida que cresces, o teu círculo de amigos fica bem mais restrito e bem mais importante.
18. o amor próprio não é egoísmo, é uma necessidade.
19. qualquer altura do ano é uma boa altura para comer gelado.
20. nunca vais saber qual é a decisão certa até teres tomado uma decisão.
21. é importante construir uma vida que traga tamanha satisfação que, mesmo num dia mau, consegues dizer a ti mesma é só um dia mau, não uma vida má.
22. as pessoas que se preocupam vão sempre encontrar alguma forma de o demonstrar.
23. não faz mal pedir conselhos. e também não faz mal não os seguir.
2. as lágrimas secam, mesmo quando demora meses.
3. se puderes conquistar só uma coisa, conquista a tua própria liberdade.
4. a distância aperta os laços.
5. não leva assim tanto tempo a chegar ao outro lado do mundo.
6. o jetlag consegue ser tramado.
7. a parte mais assustadora duma aranha - qualquer aranha - é quando a aranha desaparece.
8. as pessoas têm muita dificuldade em aceitar coisas se não lhes for fornecida uma explicação.
9. nem toda a gente quer o teu bem e nem toda a gente está aqui para te ajudar.
10. existem vários tipos de saudades diferentes.
11. se as janelas estiverem abertas, a porta de casa vai fechar-se sozinha.
12. o dinheiro não compra felicidade, mas paga-te umas férias bem jeitosas.
13. a única forma de fazer um bom trabalho é gostar do que se faz.
14. já dizia o john green: pain demands to be felt.
15. é preciso saber construir barreiras mentais para manter as pessoas feias de espírito longe da tua cabeça.
16. num ano, muita coisa muda.
17. à medida que cresces, o teu círculo de amigos fica bem mais restrito e bem mais importante.
18. o amor próprio não é egoísmo, é uma necessidade.
19. qualquer altura do ano é uma boa altura para comer gelado.
20. nunca vais saber qual é a decisão certa até teres tomado uma decisão.
21. é importante construir uma vida que traga tamanha satisfação que, mesmo num dia mau, consegues dizer a ti mesma é só um dia mau, não uma vida má.
22. as pessoas que se preocupam vão sempre encontrar alguma forma de o demonstrar.
23. não faz mal pedir conselhos. e também não faz mal não os seguir.
Ainda só se passaram dois anos e já estou a ficar uma emigrante bimba
há uns tempos saiu-me a meio duma frase qualquer a palavra cidadões. juro que a minha mãe ficou sem cor na cara.
e agora acabei de ter de googlar a palavra proporção* porque não sabia se se escrevia proporção, proporsão, porpusão, purpoção,... [inserir aqui inúmeras possibilidades, todas elas me passaram pela cabeça].
e a minha mãe diz que eu ando a ler demasiado... não mãe, claramente não ando a ler o suficiente! dêem-me um buraco que eu escondo-me já lá dentro.
* é assim, certo????
Não digas a ninguém
durante muitos meses achei que ias aparecer-me à frente por volta da altura do meu aniversário. ensaiei mentalmente o que dizer, o que fazer, como reagir se [quando] isso acontecesse. muitas vezes achei a ideia rídicula, é claro que isso não vai acontecer, que parvoíce. mas passado algum tempo voltava a acreditar cegamente nisso. parecia-me tão certo, tão óbvio. parecia-me o desfecho final desta história. romântico e dramático qb, como eu achava que o éramos. e então durante meses, meses!, eu sorria com a possibilidade de te voltar a ver. imaginei mil cenários diferentes: no aeroporto quando chegasse, no aeroporto quando estivesse prestes a ir-me embora, mas sobretudo achei que ias tocar à campainha de casa dos meus pais. quando cheguei ao aeroporto, olhei para a pequena multidão que estava na zona das chegadas e obriguei-me a não procurar por ti. até ter saído do aeroporto houve sempre uma parte de mim que, involuntariamente, esperou que me agarrasses o braço. uma cena à filme. os dias passaram-se e eu fui mandando aquela certeza de que ias aparecer embora. um dia tocaram à campainha e eu ignorei. ignorei como faço sempre porque nunca respondo à campainha. depois tocaram outra vez e outra e outra e de repente aquela certeza voltou até mim com toda a força, atingiu-me como um raio. respirei fundo antes de pegar no intercomunicador e fazer a tão parva pergunta do quem é? ninguém respondeu. voltei a perguntar. e perguntei uma última vez enquanto me preparava para ouvir a tua voz ao fim de tanto tempo. ninguém respondeu. fui à janela. era uma senhora que nunca tinha visto na vida e que, pela maneira como olhava para os vários prédios, estava claramente à procura dum número específico. parva parva parva, é claro que ele não iria fazer todos aqueles quilómetros só para te tocar à campainha. e os dias continuaram a passar e eu fui e voltei e tu não apareceste nem tão pouco me deste os parabéns e essa... essa era a única coisa da qual eu tinha mais certeza do que tu ires aparecer: tinha a certeza que não irias deixar passar esse dia sem falar comigo. porque esse era o dia. e enquanto estava sentada naquele avião, a ver as luzes de lisboa ficarem cada vez mais longe, apercebi-me que aquele sim era o desfecho final desta história: a ausência.
há dias em que tenho tantas saudades tuas que me esqueço de como se respira.
Sobre os dias que passei em portugal*
não comprei nenhum livro, mas as minhas amigas ofereceram-me um como prenda de anos, joguei bowling, comi hambúrgueres, tive direito a bolo de aniversário duas vezes, a minha mãe ofereceu-me um livro de colorir para quem não consegue dormir, jogámos jogos de tabuleiro noite dentro até às oito da manhã enquanto bebíamos ice tea em chávenas de chá porque afinal-não-havia-copos, comemos donuts e pipocas, fui ao cinema com o meu pai, voltei a conduzir, fomos passear a cascais com os meus avós, dormi até tarde mas não até demasiado tarde, esgotei horas preciosas da minha vida em filas de espera em bancos, uma das minhas amigas teve dezanove na tese de mestrado, o meu pai fez arroz doce, voltei a pintar o cabelo de vermelho.
* sem nenhuma ordem em específico
Sobre os dez dias que passei em portugal a propósito do meu aniversário
acho que as pessoas lá acreditam seriamente que portugal faz fronteira com a sibéria. a quantidade de pessoal com kispos e camisolas de malha que vi na rua enquanto eu andava de t-shirt.
\\
Dos outros
3.11.17
30.10.17
There's no place like home
o meu pai comprou-me uma caixa de areias toda xpto e estão já na minha lista das melhores areias do mundo.
7.10.17
Ctrl + P
Quando depois do embarque terminar ainda ficamos com a porta aberta mais vinte minutos porque estamos à espera da lista final de passageiros, começo sempre a questionar-me se estarão a escrever a lista à mão.
A verdade sobre o serviço de refeições a bordo:
a sério, existem voos em que temos 20 refeições de vaca e 80 refeições de frango.
Verdade ou mentira?*
há pessoas que levam mais de dois minutos a decidir se querem comer frango ou vaca.
* ou a minha vida dava um filme.
* ou a minha vida dava um filme.
Verdade ou mentira?*
há pessoas que vão descalças à casa de banho do avião.
* ou a minha vida dava um filme.
* ou a minha vida dava um filme.
Repetir mentalmente quando me começar a esquecer
é preciso tempo & perspetiva, tempo & perspetiva, tempo & perspetiva. mas quanto tempo e quantas perspetivas diferentes?
O oitavo livro do harry potter
estava chato no início mas agora a história está gira e quero ir ver a peça de teatro se faz favor e obrigada.
30.9.17
7225
da última vez que falamos ouvi as tuas lágrimas a caírem, o teu coração a partir-se e a tua voz a tremer. Mal sabes tu as vezes que já pensei em ti desde esse dia. Faço o quê?
5.9.17
O que sobe também desce
na primeira noite que passei nesta casa, depois de ter feito a mudança, a lâmpada do quarto fundiu-se. felizmente, era igual à lâmpada do corredor, por isso fui buscar essa para pôr no quarto. durante meses e meses vivi numa casa sem luz no corredor porque nunca me dava ao trabalho de ir comprar uma lâmpada nova. ao fim de sensivelmente seis meses, lá o fiz. nesse dia, o dia em que passei a ter luz em todas as divisões da casa, achei que tinha subido na vida. há três dias atrás, quando acordei acendi a luz do quarto e a lâmpada fundiu-se. fui buscar a lâmpada do corredor. já estão a ver onde é que esta história vai parar não é?
2.9.17
Sobre os casamentos
não percebo aquela coisa do bolo ficar para o fim. se um dia me casar fica já aqui o aviso de que o bolo vai ser a primeira coisa a acontecer.
22.8.17
Para quem ainda não reparou
tenho andado pelo youtube ultimamente. publico vídeos todos os sábados de manhã. procurem-me por lá se quiserem saber o que ando a fazer.
Sobre a vida à volta do mundo
voltei ao meu destino preferido, ao fim de mais de seis meses depois. assim até sabe bem ser chamada de standby.
21.7.17
O meu aniversário é no final de outubro*

Swatch go to gate.
É para embrulhar, shashavor.
*Como tem sido, aliás, todos os anos.
"estou a ler o primeiro livro duma trilogia de ficção científica"
...Ora aí está uma coisa que eu nunca pensei vir a dizer...
18.7.17
A pior parte da espera
é quando estás à espera de uma coisa que não sabes o que é, não sabes quando vem e não sabes sequer se existe.
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