30.6.15

How to get away with murder

começámos a ver. tão bom.

Segunda feira

de volta a casa. já não conheço o teclado do meu pequeno computador.

25.6.15

A oeste nada de novo

panquecas & gelado.

Este computador

levava-o comigo para casa.

Querido diário

os dias aqui são maiores, mais interessantes e mais leves.

22.6.15

Vou só ali dormir

acabei de me aperceber que se alguém me pedisse para descrever a minha vida da forma mais curta, rápida e verdadeira possível, uma boa resposta seria uma sucessão rápida de dias em que durmo a mais, seguidos de dias em que durmo a menos.

19.6.15

As melhores amigas do mundo

fomos à loja americana gastar dinheiro em guloseimas fixes para lhe oferecer nos anos.

Certo

ontem fiz [talvez] aquele que poderá ter sido o meu último exame naquela faculdade [ou talvez não].

Diz muito sobre mim

são quatro e vinte da tarde e eu estou a cozinhar massa.

17.6.15

Sabes que tens o mundo ao contrário quando

fazes sestas antes do almoço.

Aquele momento

em que te queres ir deitar mas também queres continuar com o estudo porque estás com balanço e está a ser produtivo.

Cenas que me ocorrem às duas e meia da manhã

giro giro era que houvesse um contador que se ligasse cada vez que viesse olhar para o editor de publicações, assim agora dava para saber quantas horas é que já passei a escrever para este blogue. seria mais uma daquelas estatísticas completamente inúteis mas que nós gostamos.

É verdade

há umas semanas, quando [re]encontrei o L. ao fim de mais de um ano, ele disse-me que se sentia como se estivesse a conhecer uma celebridade porque lia o meu blogue e então falar comigo pessoalmente era assim muito emocionante.

vocês sabem como é.

Não sou de stressar com notas, mas este ano estou a lutar por uma causa maior

já fiz três exames e continuo sem saber as notas de nada. estou a morrer lentamente.

Psicopatologia, 3

ao fim de três anos de faculdade, seis épocas de exames e quinze anos de estudos em geral, estou a fazer apontamentos pela primeira vez no computador.

Psicopatologia, 2

irónico irónico é que me apetecia estar a ver criminal minds em vez de ler coisas sobre doenças psicológicas mas no fundo no fundo até vai tudo dar ao mesmo.

Psicopatologia

típico: quanto mais lês sobre doenças, mais achas que tens.

16.6.15

Maldita época de exames

é sempre a mesma história, agora é que criminal minds está a ficar interessante.

Relatos de uma vida difícil

A noite passada dormi quatro horas. Cheguei a casa e já estava a cair para o lado. Deitei-me às nove e meia da noite, pronta para recuperar o sono perdido e acordar cedo amanhã e ter um dia produtivo. Acordei quatro horas depois, pronta para a vida. Não há meio de voltar a adormecer.

15.6.15

Faz-me uma confusão danada

que num exame tanto hajam perguntas com três opções de resposta como perguntas com seis.

O céu é o limite

as opções do exame de hoje:
a. blá blá
b. blá blá
c. blá blá
d. duas das anteriores (indique quais)
e. três das anteriores (a,b,c)
f. nenhuma das anteriores

Se os futuros psicólogos deste país são assim, então estamos todos perdidos

hoje no exame o pessoal entrou em pânico e ficou todo baralhado porque na pergunta oito, em vez de as alíneas das opções dizerem a,b,c,d diziam a,a,c,d.

14.6.15

O que eu queria mesmo

era um rato cor de rosa fluorescente. vi no outro dia uma pessoa com um e morri de amores.
andreia 17

Não se brinca assim com o coração de uma pessoa, ainda por cima logo de manhã a horas indecentes

estava a usar o telemóvel e de repente ele desliga-se. Foram precisos uns quinze minutos para conseguir trazê-lo de volta para a vida. Por momentos temi o pior.

13.6.15


Mais uma voltinha na feira

esta coisa de acordar cedo não é mesmo para mim. estava eu toda contente e orgulhosa de mim mesma e quando dei por mim estava a fazer uma sesta ainda antes do almoço.

O dia começa assim

acordar cedo e preparar uma taça de papa de aveia.

10.6.15

Em countdown

três exames e um trabalho.

Manganet orgulhosa

combinei comigo mesma que hoje era para acabar de ler a sebenta de duzentas páginas. combinei e cumpri*.

*note-se que - quase sempre - estas minhas combinações internas resultam num oh, amanhã logo trato disso, hoje também já não está a ser produtivo...

9.6.15

Amor é

m&m's saídos do frigorífico.

Mudava-me já


kiko 239

Até fico nervosa

o pior desta época de exames nem é ter de estudar para os exames, é mesmo ter de fazer um trabalho escrito individual.

8.6.15

Filosofias baratas a esta hora é que é melhor não

vou dormir se não amanhã de manhã não há quem me arranque da cama.

O interessante e que não tem piada nenhuma

é que por mais que peças opinião às pessoas e uma te diga a e outra b, no fim do dia ainda és tu quem tem de tomar uma decisão e agarrar-se a ela.

Simples

a minha época de exames ainda não começou porque ainda não comecei a estudar.

5.6.15

There is still hope

Há dias difíceis

hoje é dia mundial dos donuts e eu não tenho donuts cá em casa. não me lembro sequer de algum dia terem existido donuts nesta casa. fui à internet e procurei receitas. se maomé não vai à montanha, vai a montanha a maomé. mas fazer fritos é chato e o cheiro ia ficar entranhado nas paredes durante semanas e donuts feitos no forno parece-me um verdadeiro crime contra a gulodice e provavelmente iam acabar a saber a pão. então não fiz nada. e hoje continua a ser dia mundial dos donuts e eu aqui sem eles.

Sabes que és uma pessoa muito muito cegueta quando, #2

um dos nomes que ele te chama é pitosguinha.

Sabes que és uma pessoa muito muito cegueta quando, #1

tens de pôr as lentes de contacto para ires tomar banho.

É por estas e por outras que as cartas da pê fazem bem ao coração

« tenho estado muito curiosa com o frenesim da tua vida. entrevistas de emprego, colocação de mestrado. amores bons. bolos ultra memoráveis (manganet a mestre doceira!!! managanet a mestre doceira!!). às vezes vou ao teu blogue e dano-me com a tua ausência. outras vou lá e o vazio dos posts faz-me sorrir muito, é bom saber-te a viver a mil à hora. feliz. não tenhas pressa de me escrever, só de viver tudo. os ventos hão de acalmar, sempre acalmam. aí escutar-te-ei os mil anos que viveste num. »

E sempre assim será

podes já estar acordada há quase uma hora, ainda que continues deitada na cama, a mexer no telemóvel. mas assim que o despertador tocar, és invadida por um sono tremendo.

2.6.15

Uma espécie de placa para turistas

o aeroporto de lisboa tem dois terminais. o um e o dois. o um é para departures de companhias não-low-cost. o dois é para departures de companhias low cost. TODAS as arrivals são no terminal um. s-e-m-p-r-e no terminal um. o terminal dois não tem chegadas, ok? grata pela vossa atenção.

pê,

escrevi-te uma carta digital. devido ao adiantado da hora foi o que consegui.

Em jeito de 'querido diário'

vim a londres fazer uma entrevista de emprego. a minha primeira entrevista de emprego ever. não correu bem. ou melhor, correu bem mas não passei à fase seguinte. à hora de almoço fui transportada para uma sala com uma mesa redonda no centro e menos cadeiras do que as pessoas que me acompanhavam e ouvi um i'm sorry but i'll have to inform you that your journey ends here. for now. respirei fundo - assim beeeeem fundo - e fui uma menina crescida e não chorei. a verdade é que vontade não me faltou e bem que me apetecia desfazer-me ali em lágrimas e amuar e bater com o pé e dizer não, não me mandem embora porque eu quero mesmo isto!. mas depois lembrei-me que nem sempre podemos ter o que queremos. que o que queremos nem sempre pode ser para agora e que às vezes temos simplesmente de reconhecer que, se calhar, aquele não foi o nosso dia, não era suposto ter corrido bem. não era suposto eu ter arrasado com aquilo tudo e ter sido selecionada. for now, como disse a senhora da mensagem dolorosa. este tipo de situações fazem-nos perceber o quanto queremos - ou não - realmente uma coisa. ouvir um 'não' é difícil e pensar na possibilidade de ouvir outro e outro e outro é uma daquelas coisas que nos dá a volta ao estômago. aqueles pensamentos derrotistas do e se nunca ninguém tiver um sim para me oferecer?. quantos nãos está uma pessoa disposta a ouvir? quantos nãos formam a tua intensidade do querer uma coisa? quantos vais aguentar?
a verdade é que vim a londres fazer uma entrevista de emprego. a minha primeira entrevista de emprego ever. e foi uma das melhores coisas que já alguma vez fiz. mais do que pôr um pé fora da bolha da zona de conforto, foi rebentar com a bolha toda. ir a sítios onde nunca tinha estado, falar com pessoas com quem nunca tinha falado. aprender (continuar a aprender) a desenrascar-me sozinha. a não ter vergonha de pedir às pessoas para repetirem o que disseram porque não percebi. não ter vergonha de perguntar o caminho. não ter vergonha de estar ali, de lutar por aquilo que quero. arriscar e perder. e ter vontade de passar por tudo outra vez. saber que há em mim, apesar de todos os medos e de todas as inseguranças e todos os pensamentos potencialmente derrotistas, vontade para passar por tudo outra vez. voltar a arriscar ouvir outro não. afinal de contas, enquanto tivermos a certeza que estamos a dar o nosso melhor por aquilo que queremos, nada de mal pode advir daí. o resto são pormenores e a piada está no tentar.

Experiências pelas quais uma pessoa tem de passar

perder um avião.