21.5.14

Julguem-me

nunca fui batizada em praxe, vocês já sabem qual é a minha opinião sobre aquilo. mas houve uma rapariga a quem eu cheguei a fazer o pedido. uma coisa muito seca. queres ser minha madrinha?. seguido de beijinhos e abraços e mais beijinhos e abraços. e vocês já sabem que eu não sou nada de beijinhos e abraços a pessoas com quem tenho pouca intimidade. e onde diz pouca leia-se nenhuma. mas a rapariga parecia simpática. não tivesse eu descoberto, uns tempos depois, quando ela criou um grupo no facebook comigo e mais 3 afilhadas dela [das quais só duas o são no genuíno da palavra]. volta e meia vai lá perguntar nunca mais vos vi na faculdade, está tudo bem? como têm corrido as aulas? e os trabalhos? vou deixar aqui umas coisinhas minhas que talvez vos ajudem. e pimbas, seguem-se quinze publicações dela de seguida, com os trabalhos de tudo e mais alguma coisa, com os apontamentos de tudo e mais alguma coisa, com as sebentas de tudo e mais alguma coisa. do género, é fixe, 'tá bem, obrigada, mas nunca na vidade vou ter tempo [nem vontade, nem disposição] para ler isto tudo. pessoas demasiado generosas sempre me fizeram espécie. e cada vez a acho mais chata. ou por cada publicação dela eu recebo um mail e há dias em que o telemóvel toca tanto que eu acho que o céu está a cair.

1 comentário:

  1. tive três madrinhas de faculdade.
    fui desistindo de umas e passando a outras porque minha nossa senhora que gente chata.

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