7.1.14

A um de janeiro de doismiledoze, Manganet escreveu:

E porque hoje é o primeiro dia do ano

por toda a blogosfera começou-se a partilhar os desejos, medos & afins para o novo ano. Fazem-se planos, listas, traçam-se objetivos, estabelecem-se regras e limites. Confesso que até me senti um tanto ou quanto inspirada por todo esse ambiente de organização e planos bem definidos, mas prefiro deixar as coisas evoluírem a seu tempo. Tenho as minhas listas [são sobretudo mentais - o que acaba por não ser assim tão bom porque me esqueço de metade, mas sabe sempre bem], tenho os meus planos e uma série de coisas que gostava de fazer, coisas que gostava de conseguir num futuro próximo [e, embora às vezes não seja fácil, tentando sempre manter os pés no chão em vez de sonhar com o impossível - embora por vezes isso também seja saudável e mantém a mente jovem, pois é]. Mas, no geral, sim, prefiro deixar as coisas evoluírem calmamente. Os meus planos mudam de dia para dia e as minhas listas estão em constante adaptação. O que me apetece fazer hoje talvez não me apeteça fazer amanhã. Se hoje estou bem disposta e me apetece saltar na cama, amanhã pode não me apetecer. E por tudo isso e mais alguns motivos que vão surgindo espontaneamente, prefiro não me atirar já, no primeiro dia do ano, a uma série de planos e coisas que tenho de cumprir. Tenho um ano inteiro, novinho em folha, pronto a ser usado, à minha frente para o poder fazer. Não há dois dias iguais e nem eu sou igual todos os dias. E disseram-me, e eu concordo, um bom ano não se deseja, constrói-se. E eu tenho a certeza que vou construir o meu. Um passo de cada vez e sempre tudo a seu tempo. E não vou esperar que as coisas aconteçam, vou fazê-las acontecer [por mais piroso que isto soe].

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