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8.11.17

Não digas a ninguém

durante muitos meses achei que ias aparecer-me à frente por volta da altura do meu aniversário. ensaiei mentalmente o que dizer, o que fazer, como reagir se [quando] isso acontecesse. muitas vezes achei a ideia rídicula, é claro que isso não vai acontecer, que parvoíce. mas passado algum tempo voltava a acreditar cegamente nisso. parecia-me tão certo, tão óbvio. parecia-me o desfecho final desta história. romântico e dramático qb, como eu achava que o éramos. e então durante meses, meses!, eu sorria com a possibilidade de te voltar a ver. imaginei mil cenários diferentes: no aeroporto quando chegasse, no aeroporto quando estivesse prestes a ir-me embora, mas sobretudo achei que ias tocar à campainha de casa dos meus pais. quando cheguei ao aeroporto, olhei para a pequena multidão que estava na zona das chegadas e obriguei-me a não procurar por ti. até ter saído do aeroporto houve sempre uma parte de mim que, involuntariamente, esperou que me agarrasses o braço. uma cena à filme. os dias passaram-se e eu fui mandando aquela certeza de que ias aparecer embora. um dia tocaram à campainha e eu ignorei. ignorei como faço sempre porque nunca respondo à campainha. depois tocaram outra vez e outra e outra e de repente aquela certeza voltou até mim com toda a força, atingiu-me como um raio. respirei fundo antes de pegar no intercomunicador e fazer a tão parva pergunta do quem é? ninguém respondeu. voltei a perguntar. e perguntei uma última vez enquanto me preparava para ouvir a tua voz ao fim de tanto tempo. ninguém respondeu. fui à janela. era uma senhora que nunca tinha visto na vida e que, pela maneira como olhava para os vários prédios, estava claramente à procura dum número específico. parva parva parva, é claro que ele não iria fazer todos aqueles quilómetros só para te tocar à campainha. e os dias continuaram a passar e eu fui e voltei e tu não apareceste nem tão pouco me deste os parabéns e essa... essa era a única coisa da qual eu tinha mais certeza do que tu ires aparecer: tinha a certeza que não irias deixar passar esse dia sem falar comigo. porque esse era o dia. e enquanto estava sentada naquele avião, a ver as luzes de lisboa ficarem cada vez mais longe, apercebi-me que aquele sim era o desfecho final desta história: a ausência.
há dias em que tenho tantas saudades tuas que me esqueço de como se respira.

14.1.17

07:02h

Houve um dia na casa dele em que acordei a meio da noite com frio. Abanei-lhe o ombro e disse tenho frio e quando ele acordou achei que iria pegar mais uma manta. Em vez disso puxou-me para o pé dele e pôs os braços à minha volta.

15.5.16

Sobre este amor que é só nosso

meu amor,

há algum tempo que não te escrevo. pelo menos assim, de coração aberto e letras prontas. estar longe de ti é uma das coisas mais difíceis que me vejo obrigada a enfrentar no dia a dia. já sabemos: depois de uns dias juntos, os dias que se seguem são sempre os piores. mas a verdade é que as semanas que se seguem são sempre as piores. todos os dias sem ti são piores. pior ainda do que acordar com dor de cabeça, ter de ligar os despertador para as quatro da manhã ou encontrar uma aranha dentro do duche. os dias sem ti são os piores porque tu és, invariavelmente, a melhor parte do meu dia e sem ti os meus dias prolongam-se entre os vários tons de cinzento, reflexo do céu desta cidade que me faz estar tão - demasiado - longe de ti, de nós. ao longo deste inverno vi muitas vezes o sol a nascer: não por vontade própria mas porque os horários assim mo obrigam. e de todas as vezes em que via o céu passar de azul escuro a cor de laranja lembrava-me que nunca vi o nascer do sol contigo e de que essa é a tua altura do dia preferida. mas quando estou contigo não há despertador nenhum que me arranque dos teus braços a tempo do nascer do sol, não há nada que torne o meu dia melhor do que começá-lo enroscada no teu calor, tenho frio, aquece-me. tu, meu amor, és o meu cobertor preferido e o meu sítio preferido e és tantas outras coisas que as palavras nem sequer chegam para começar a descrever. e então, hoje apeteceu-me escrever-te para te dizer que tenho saudades tuas, que me fazes falta cá dentro, bem perto do coração. esta cidade é demasiado fria e cinzenta e os dias sem ti são os piores. mas viver a norte faz com que as minhas noites sejam cada vez mais curtas. o sol brilha [ou o que quer que seja que o sol faça nesta cidade - não acho que brilhar seja a palava mais correta] durante mais tempo e o bom tempo [ou o tempo menos mau] faz-me sempre lembrar de ti. de ti e de todos os passeios que não damos porque o teu abraço é[-me] demasiado confortável para sequer ponderar trocá-lo por qualquer outro sítio. fazes-me muita falta aqui.

5.5.16

Pics or it didn't happen


O perigo das tecnologias

aqui há uns meses perdi-o para o agar.io e custou-me horrores para o trazer de volta. Hoje a saga repete-se com o tap tap dash.

11.2.16

A felicidade tem muitas formas

roubar horas ao sono para ficar ao telefone noite dentro, não estar vento na rua provavelmente pela primeira vez desde que aqui cheguei, chegar a casa e pôr uma lasanha no forno, não ter absolutamente nada para fazer, o silêncio da casa, voltar a ver criminal minds, ser dia de grey's.

12.10.15

Só pode ser amor

deixei-o convencer-me a vermos um filme de terror a estas horas.

10.10.15

Socorro

como é que se faz alguém parar de jogar agar.io?

1.9.15

É simples

quando estou contigo não há pesadelos que me atinjam. és o meu escudo protetor.

17.8.15

Deste amor que é só nosso

esperar por emails em vez de esperar por uma sms. tão mais querido.

14.8.15

O melhor do dia

aqueles minutos contigo ao telefone. voltar a ouvir a tua voz. saber de ti. aqui tão perto.

18.7.15

Este amor maior

escrever-te é uma das minhas coisas preferidas.

9.7.15

O nosso amor

- queria só dizer-te que vi as fotografias e estás mesmo bonita.

25.6.15

Querido diário

os dias aqui são maiores, mais interessantes e mais leves.

5.6.15

Sabes que és uma pessoa muito muito cegueta quando, #2

um dos nomes que ele te chama é pitosguinha.

18.2.15

Meu amor

voltar para casa sem ti é esquisito. Fico sempre à espera de te ver passar aquela porta, de ver a tua mochila ali no chão, o teu casaco atrás da porta.

6.2.15

Amor é

acordar e um telefonema a transbordar de bom humor.