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21.1.18

Lá fora está frio e está a chover

tenho aqui coisas para ir pôr nos correios, mas estas condições metereológicas em nada ajudam ao meu estado de preguiça permanente. um dia eu hei de as pôr no correio. prometo. só não prometo que seja num futuro próximo.

14.1.17

06:58h

Os ingleses nunca vão conhecer a magia do momento em que o sol atravessa dos buraquinhos do estor semi aberto e se projeta no chão e nas paredes logo de manhã porque os ingleses não têm estores nas janelas.
[nem sol].

2.6.15

Em jeito de 'querido diário'

vim a londres fazer uma entrevista de emprego. a minha primeira entrevista de emprego ever. não correu bem. ou melhor, correu bem mas não passei à fase seguinte. à hora de almoço fui transportada para uma sala com uma mesa redonda no centro e menos cadeiras do que as pessoas que me acompanhavam e ouvi um i'm sorry but i'll have to inform you that your journey ends here. for now. respirei fundo - assim beeeeem fundo - e fui uma menina crescida e não chorei. a verdade é que vontade não me faltou e bem que me apetecia desfazer-me ali em lágrimas e amuar e bater com o pé e dizer não, não me mandem embora porque eu quero mesmo isto!. mas depois lembrei-me que nem sempre podemos ter o que queremos. que o que queremos nem sempre pode ser para agora e que às vezes temos simplesmente de reconhecer que, se calhar, aquele não foi o nosso dia, não era suposto ter corrido bem. não era suposto eu ter arrasado com aquilo tudo e ter sido selecionada. for now, como disse a senhora da mensagem dolorosa. este tipo de situações fazem-nos perceber o quanto queremos - ou não - realmente uma coisa. ouvir um 'não' é difícil e pensar na possibilidade de ouvir outro e outro e outro é uma daquelas coisas que nos dá a volta ao estômago. aqueles pensamentos derrotistas do e se nunca ninguém tiver um sim para me oferecer?. quantos nãos está uma pessoa disposta a ouvir? quantos nãos formam a tua intensidade do querer uma coisa? quantos vais aguentar?
a verdade é que vim a londres fazer uma entrevista de emprego. a minha primeira entrevista de emprego ever. e foi uma das melhores coisas que já alguma vez fiz. mais do que pôr um pé fora da bolha da zona de conforto, foi rebentar com a bolha toda. ir a sítios onde nunca tinha estado, falar com pessoas com quem nunca tinha falado. aprender (continuar a aprender) a desenrascar-me sozinha. a não ter vergonha de pedir às pessoas para repetirem o que disseram porque não percebi. não ter vergonha de perguntar o caminho. não ter vergonha de estar ali, de lutar por aquilo que quero. arriscar e perder. e ter vontade de passar por tudo outra vez. saber que há em mim, apesar de todos os medos e de todas as inseguranças e todos os pensamentos potencialmente derrotistas, vontade para passar por tudo outra vez. voltar a arriscar ouvir outro não. afinal de contas, enquanto tivermos a certeza que estamos a dar o nosso melhor por aquilo que queremos, nada de mal pode advir daí. o resto são pormenores e a piada está no tentar.

Experiências pelas quais uma pessoa tem de passar

perder um avião.

20.8.14

Coisas que se vêem nesta terra

pessoas a protegerem-se da chuva tapando a cabeça com o ipad.

7.8.14

Desta terra II

eu e a minha mãe estivemos c'anos numa papelaria/loja/cena que encontrámos numa dessas ruas. a especialidade eram os carimbos. todas as paredes estavam forradas com prateleiras com carimbos. todos os tamanhos e feitios e para todos os gostos. a minha mãe adora carimbos. eu dei uma vista de olhos pelos ditos mas prendi-me mais naquelas maquinetas que fazem buracos nas folhas com formas. nunca tinha visto maquinetas daquelas tão grandes. e estavam lá uma data delas para testar. depois fomos ao piso de baixo da papelaria/loja/cena. cartolinas em todo o lado. para cada uma que olhava só imaginava os envelopes mais giros a acontecerem. depois a minha mãe lembrou-me que se eu fizesse envelopes com aquilo iam ficar pesados, mas pesados. então viemos de lá sem nada. mas oh, aquelas cartolinas. tanto amor junto.

6.8.14

Desta terra

encontrei canecas do mister man à venda. entrei por duas vezes na loja e estive a namorá-las. a minha mãe disse que podia escolher uma para ela me oferecer. não trouxe nenhuma porque não me consegui decidir por uma só. combinámos que voltaríamos lá.

Cheguei à cama. Cinco e meia da manhã. Durmam bem.


26.8.13

Fogo, tinham assim tantas saudades minhas?!

uma pessoa passa três semanas fora. Uma pessoa volta para Portugal e assim que aterra saca do telemóvel e começa a telefonar aos amigos, pronta para largar um chegueeeeeei a seguir ao 'tou?. A primeira pessoa não atende. A segunda pessoa não atende. Uma pessoa manda mensagem para outra pessoa e não obtem resposta. Uma pessoa liga para a mãe: não atende. Uma pessoa liga para o pai: não atende. Está bonito está...

21.8.13

Acordei e por momentos não me lembrava em que país estava

algúem na rua estava a ter a seguinte conversa ao telefone: então, méquiéééééééé puuuuuto? Foste à entrevista? E foi na descontra? Boa meu puto, é assim mesmo!

15.8.13

O dia em que as estrelas caíram

383 386387 385384
muni-me de uma manta bem quente [que as noites londrinas são um pequeno gelo] e de uma cadeira [que não fiz mal a ninguém para estar de pé à espera das estrelas] e fui para a varanda. Ainda não tinham passado os primeiros cinco minutos quando acho que vi uma estrela cadente. Foi demasiado rápido, inesperado e de trajeto demasiado curto para ter tempo de perceber se era mesmo uma ou se estaria a alucinar. Ainda estava a debater mentalmente o assunto quando acho que vi outra. Nas emoções das emoções do olha uma estrela cadente! Nunca tinha visto uma! esqueci-me dos desejos. E eu que sempre pedi desejos em todo e qualquer lugar, perdi a oportunidade de pedir desejos a estrelas. Bolas. Não voltei a ver mais nenhuma nessa noite.

Então venham cá ouvir histórias, 2







pequenos almoços saudáveis. Frases cliché. Voltar a ter 6 anos e jogar Super Mario. Sobremesa. Le wild edifício da BBC appears. O sítio de todas as almas (ou coisas com nomes giros). Um céu a branco. Passeios. Luzes que se apagam com comandos (vou ficar mal habituada). O fresquinho matinal e um céu a azul. Mais coisas boas que há cá. Eu apanhada em flagrante delito e os quase dois quilos (um quilo e novecentos gramas, para ser mais precisa) de nutella que já existiram nesta casa.

De Londres, com amor

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10.8.13

O olho


fomos ao London Eye outra vez, que a gente gosta é de coisas grátis. Desta vez aproveitámos para ir à noite e até tivemos direito a uma cápsula só para nós. Quem pode, pode. London by night.

6.8.13

Então venham cá ouvir histórias



chegar ao aeroporto duas horas antes do voo é uma seca descomunal, principalmente se já tivermos o check-in feito online. Nota para o futuro: chegar ao aeroporto com 40 minutos de antecedência*. As filas gigaaaantes para as casas de banho das mulheres versus as [inexistentes] filas para as casas de banho dos homens é uma coisa internacional e digna de ser fotografa. Agora esta casa é assim tecnológica e existem coisas fixes que fazem coisas fixes, como mudar a cor da luz dos candeeiros com o telemóvel. Leitinho esquisito & bolachas com pepitas de chocolate que deixavam saudades**. Estavamos nós no supermercado quando nos deparámos com um pão de forma com uma validade até 2018. Pois, também não sei. E um bocadinho de inspiração.

*na verdade, isto é o que eu digo sempre mas de t-o-d-a-s as vezes que voo, acabo no aeroporto com duas horas de antecedência, não vá acontecer alguma coisa.
**há uma data de meses a sonhar com estas bolachas, uma das primeiras coisas que fiz assim que cheguei foi abrir o armário das bolachas e procurar pela caixa. Não havia. Foi assim aquela chapada na cara.

A fotografia-cliché-da-asa-do-avião a todo um outro nível

Easyjet à espera. Easyjet a subir. Easyjet na curva. Easyjet nas nuvens. Easyjet a chegar. Easyjet com vizinhos.

Dia 2

mas que dor de pés.

Dia 1

almoçámos pizza às cinco da tarde e jantámos lasanha para aí às dez da noite. Aqui nem poderia ser de outra maneira.