existe um documento no meu computador com o meu coração partido. escrevo lá sempre que encontro um dos bocados perdidos pelo chão, numa tentativa parva de que um dia ele volte a ser inteiro.
a pê disse-me uma vez que toda a cura é auto-cura. eu acrescento não que até a dos corações partidos, mas que especialmente a dos corações partidos. :) não coles com super cola três. às vezes demora. preenche as brechas com ouro e viras uma porcelana japonesa.
Uma porcelana japonesa é demasiado frágil. O tempo das meninas frágeis já lá vai. Se é para encher as frechas, há de ser com aquele silicone à prova de água & à prova de tudo com o qual se instalam as banheiras, janelas & coisas que tal.
não sou ninguém para falar disso. acredito que a vulnerabilidade aceita-se e depois veste-se. mas sou trabalho em progresso. às vezes não me queria caiar mas queria rebocar-me, estilo parede. fazer bunker à volta do meu coração. mas não dá para viver assim. um dia a hemorragia estanca. até lá, estamos cá todas para ti. :)
Sim eu sei, só um coração frágil é capaz de bater e que é preciso arriscar perder-se para ganhar. Eu sei. Às vezes tento fazer-me de forte, mas todos sabemos que sou a primeira a deixar as lágrimas caírem e a acreditar estupidamente "já passou, desta vez já não me pico no mesmo espinho" e volta e meia lá estou eu de rabo no chão. Mas oh well, é cair e levantar... <3
a pê disse-me uma vez que toda a cura é auto-cura. eu acrescento não que até a dos corações partidos, mas que especialmente a dos corações partidos. :) não coles com super cola três. às vezes demora. preenche as brechas com ouro e viras uma porcelana japonesa.
ResponderEliminarUma porcelana japonesa é demasiado frágil. O tempo das meninas frágeis já lá vai. Se é para encher as frechas, há de ser com aquele silicone à prova de água & à prova de tudo com o qual se instalam as banheiras, janelas & coisas que tal.
Eliminarnão sou ninguém para falar disso. acredito que a vulnerabilidade aceita-se e depois veste-se. mas sou trabalho em progresso. às vezes não me queria caiar mas queria rebocar-me, estilo parede. fazer bunker à volta do meu coração. mas não dá para viver assim.
Eliminarum dia a hemorragia estanca.
até lá, estamos cá todas para ti. :)
Sim eu sei, só um coração frágil é capaz de bater e que é preciso arriscar perder-se para ganhar. Eu sei. Às vezes tento fazer-me de forte, mas todos sabemos que sou a primeira a deixar as lágrimas caírem e a acreditar estupidamente "já passou, desta vez já não me pico no mesmo espinho" e volta e meia lá estou eu de rabo no chão. Mas oh well, é cair e levantar...
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